terça-feira, 18 de maio de 2010

Agroal( Ourém)

Depois das 7 maravilhas de Portugal, vamos começar a desvendar Portugal começando pela localidade que se encontra nas águas do rio Nabão: o Agroal. O Agroal foi inundado em 2007 e ficou assim:

Durante décadas foi procurada por ter águas milagrosas, que tratavam doenças de pele e para quem procurava um pouco de descanso dos "ares" da cidade. Depois da inundação, a estância balnear foi interdita durante dois anos para obras. Um milhão de euros foi o que gastaram para restaurar aquilo tudo. Ficou assim:

Para mais informações vai a:http://www.flickr.com/photos/francislm/1347416681/

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Mosteiro dos Jerónimos: a sétima!

Obra fundamental da arquitectura Manuelina, o Mosteiro dos Jerónimos foi encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia. A obra iniciou-se em 1502 com vários arquitectos e construtores, entre eles Diogo Boitaca (plano inicial e parte da execução) e João de Castilho (abóbadas das naves e do transepto, pilares, porta sul, sacristia e fachada). No reinado de D. João III foi acrescentado o coro alto. O seu nome deriva do facto de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834. Sobreviveu ao sismo de 1755 mas foi danificado pelas tropas invasoras francesas enviadas por Napoleão Bonaparte no início do século XIX. Inclui, entre outros, os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos. Numa extensão construída em 1850 está localizado o Museu de Arqueologia. O Museu da Marinha situa-se na ala oeste.

Torre de Belém

A Torre de Belém foi construída em homenagem ao santo de Lisboa, S. Vicente, no local onde se encontrava ancorada a Grande Nau, que cruzava fogo com a fortaleza de S. Sebastião.Localizada na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém e inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme.Classificada como Monumento Nacional por Decreto de 10 de Janeiro de 1907, é considerada pela UNESCO como Património Cultural de toda a Humanidade desde 1983.O arquitecto da obra foi Francisco de Arruda, que iniciou a construção em 1514 e a finalizou em 1520, ao que tudo indica sob a orientação de Boitaca. Como símbolo de prestígio real, a decoração ostenta a iconologia própria do Manuelino, conjugada com elementos naturalistas. O monumento reflecte ainda influências islâmicas e orientais, que caracterizam o estilo manuelino e marca o fim da tradição medieval das torres de menagem, tendo o primeiro baluarte para artilharia no país. Parte da sua beleza reside na decoração exterior, adornada com cordas e nós esculpidas em pedra, galerias abertas, torres de vigia no estilo mourisco e ameias em forma de escudos decoradas com esferas armilares, a cruz da Ordem de Cristo e elementos naturalistas, como um rinoceronte, alusivos às navegações. O interior gótico, por baixo do terraço, que serviu como armaria e prisão, é muito austero. A sua estrutura compõe-se de dois elementos principais: a torre e o baluarte. Nos ângulos do terraço da torre e do baluarte, sobressaem guaritas cilíndricas coroadas por cúpulas de gomos, ricamente decoradas em cantaria de pedra. A torre quadrangular, de tradição medieval, eleva-se em cinco pavimentos acima do baluarte.

Mosteiro de Alcobaça

A Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça, também conhecida como Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, é uma das obras-primas da arquitectura e história Portuguesa, classificada pela UNESCO como Património Mundial, considerada mesmo uma das mais importantes abadias Cistercienses Europeias. Doada pelo primeiro rei Português, D. Afonso Henriques, a Bernardo de Claraval, as obras de construção da Abadia iniciaram-se em 1178, sendo a primeira obra verdadeiramente em estilo Gótico, erguida em solo português. Os seus traços gerais enquadram-se no rigor, austeridade e pureza das formas construtivas do espírito de S. Bernardo, que se devotava à oração, penitência, renúncia aos bens materiais e trabalho manual, em constante comunidade e no mais absoluto silêncio. Do conjunto monástico fazem parte a Igreja com planta em cruz latina, e três claustros seguidos, de dois andares. Recentemente foi descoberta a existência de um quarto claustro que terá sido destruído aquando o grande terramoto de 1755. De grande destaque é o Deambulatório, a Sala do Capítulo, a Sacristia, a Capela das Relíquias, o Parlatório, o Dormitório, a Sala dos Monges, o Refeitório, a Cozinha Velha e Nova, os túmulos de D. Afonso II (1185-1123) e D. Afonso III (1210-1279) e os muito famosos túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro, naquela que é considerada uma das mais trágicas histórias de amor de Portugal.
Para saberes mais vai a :http://www.guiadacidade.pt/portugal/poi/13791/10/mosteiro-de-alcobaca

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Castelo de Guimarães

Marcado pelos episódios que deram origem a Nação Portuguesa, o Castelo de Guimarães terá assistido também ao nascimento do primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques. A primeira estrutura militar construída em Vimaranes, (Guimarães) data provavelmente do século X, mandada edificar por, Mumadona Dias, que herdara do seu marido o governo das terras de Portucale. Esta estrutura defensiva tinha como finalidade a recolha da população em caso de ataque e a defesa do mosteiro que, Mumadona, também ali mandou edificar. Este castelo viria a ser alvo de muitas doações de Mumadona, nomeadamente terras, gado, rendas, objectos de culto e livros religiosos e também o próprio castelo, que na época não devia ser mais do que uma estrutura simples. Estas terras são doadas, por volta do ano de 1100, pelo rei Afonso VI de Leão, a D. Henrique de Borgonha, pelos serviços prestados na luta contra os árabes, formando o Condado Portucalense.O conde D. Henrique e sua esposa, D. Teresa de Leão, instalam-se em Vimaranes, supondo-se que terão erguido um novo castelo, nomeadamente a torre de menagem e melhorado as estruturas defensivas à sua volta, passando a ser a sua residência.Neste castelo terá nascido D. Afonso Henriques, nele resistiu, já na sua luta pela independência, ao ataque das forças do rei Afonso VII, de Leão, em 1127, e no campo de S. Mamede, nas imediações da fortaleza, derrotou, no ano seguinte, as forças de D. Teresa, sua mãe.O castelo manteve a sua importância ao longo de vários séculos de disputas entre Portugal e Castela. Já no reinado de D. João I, em 1389, após mais um confronto com Castela, são executadas obras de reforço defensivo da cidade, que passou a designar-se Guimarães.Com os progresso militares, as muralhas e os castelos perdem importância e no século XVI, o castelo de Guimarães funcionava como prisão, função que um grupo de vimaranenses, em 1836, usou como justificação para pedirem a sua demolição, o que não seria aceite, e já no reinado de D. Luís, em 1881, o castelo é classificado como Monumento Histórico de Primeira Classe. Actualmente está classificado como Monumento Nacional.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Castelo de Óbidos

O castelo de Óbidos terá sido originariamente edificado pelos árabes, no local que já tinha sido ocupado por lusitanos, romanos e visigodos, e no contexto da expansão do território português e reconquista cristã da Península Ibérica, D. Afonso Henriques tomou este castelo por volta de 1148. No reinado de D. Sancho I, foram executadas obras neste castelo, que resistiu aos ataques e se manteve fiel ao rei D. Sancho II, durante a crise que levaria à sua deposição e subida ao trono de D. Afonso III, esta tomada de posição passaria a fazer parte do seu brasão de armas, «mui nobre e sempre leal».Uma particularidade deste castelo é que depois de ter sido entregue pelo rei D. Dinis, como dote, à Rainha Santa Isabel, viria a fazer parte do dote das rainhas seguintes, chegando a ser residência da rainha D. Leonor, esposa de D. João II. D. Manuel I, é responsável por importantes melhoramentos no castelo e na vila, sendo dessa época a reconstrução dos Paços do Alcaide. O Terramoto de 1755 causou muitos danos ao castelo, mas ainda viria a desempenhar a sua função durante as invasões francesas, contribuindo para a derrota do exército francês.Classificado como Monumento Nacional, tem instalada, desde 1951, a Pousada de Óbidos, que ocupa o paço de estilo Manuelino construído no início do século XVI, e recuperado dos danos que sofreu no terramoto de 1755.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Palácio da Pena

Mais uma das sete maravilhas de Portugal! No século XVI, D. Manuel I mandou construir o convento de madeira para a Ordem de São Jerónimo, substituindo-o ligeiramente mais tarde por um de cantaria para 18 monges. No século XVIII, um raio destruiu parte da torre, capela e sacristia. Isto ocorreu pouco antes do fatídico terramoto de 1755, que deixou o convento em plena ruína. O Terramoto de 1755 devastou Lisboa e os arredores e o mosteiro ou Convento da Pena caiu em ruínas. Apenas a Capela, na zona do altar-mor, com o magnífico retábulo em mármore e alabastro atribuído a Nicolau de Chanterenne, permaneceu intacta. O monumento actual foi mandado edificar por D. Fernando de Saxe Coburgo-Gota, casado com a Rainha Maria II em 1836. Homem culto, e com uma educação muito cuidada, o futuro Rei Fernando II depressa se apaixonou por Sintra. Ao visitar a montanha pela primeira vez, avistou as ruínas do antigo Convento dos Frades Hieronimitas, erguido no reinado de D. João II, e que tinha sido substancialmente transformado pelo rei Manuel I de Portugal. Este, no cumprimento de uma promessa, ordenou a sua reconstrução de raiz, em homenagem a Nossa Senhora da Pena, doando-o de volta à Ordem dos Monges de São Jerónimo. Iniciou logo a seguir obras de consolidação do velho convento, dotando-o de novos acessos em túnel. Em 1840, dois anos antes que Varnhagen desse à estampa a sua colecção de artigos sobre os Jerónimos, D. Fernando decidiu a ampliação do Convento de forma a construir um verdadeiro paço acastelado romântico, residência de verão da família real portuguesa. O novo projecto foi encomendado ao mineralogista germânico barão Guilherme von Eschwege, amador de arquitectura. Pensou, igualmente, em mandar plantar um magnífico parque, à inglesa, com as mais variadas, exóticas e ricas espécies arbóreas. Desta forma, Parque e Palácio da Pena constituem um todo magnífico. O Palácio, em si, é um edifício ecléctico onde a profusão de estilos e o movimento dos volumes são uma invulgar e excepcional lição de arquitectura.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Mosteiro da Batalha!

Uma das 7 maravilhas de portugal é o Mosteiro da Batalha e vamos falar um pouco sobre ele.

Classificado pela UNESCO como Património da Humanidade desde 2007, o Mosteiro da Batalha, ou Convento de Santa Maria da Vitória é uma das maiores jóias arquitectónicas Portuguesas, e também o símbolo mais marcante da Dinastia de Avis. Mandado edificar pelo rei D. João I, Mestre de Avis, como agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota que deu o marca final na difícil crise de 1383-85,a sua construção iniciou-se em 1388, atribuídas ao Mestre Afonso Domingues. O Mosteiro é hoje o grande monumento do Gótico final português e o primeiro onde se estreou a "Arte Manuelina".Em 1402 surge a influência Gótica Flamejante, pela mão do Mestre Huguet quefica encarregue do Mosteiro, iniciando-se assim a construçao de outras estruturas. O Mosteiro foi construido de maneiras diferentes mas rapidamente. Em 1840 foi dada a atenção à necessidade de restauro, iniciando-se várias obras de conservação e restauro que duraram largos anos. Sabe-se que ao projecto inicial da construção deste Mosteiro assemelha-se em muito em termos estruturais ao projecto do Mosteiro de Alcobaça. De destacar, igualmente, que no Mosteiro da Batalha se encontra o mais importante núcleo de Vitrais Medievais Portugueses, visíveis na Capela-Mor e na Sala do Capítulo, albergando ainda o importante arquivo e o espólio da oficina de Ricardo Leone. Sabe-se hoje que um pequeno e modesto templo, conhecido por Igreja Velha, terá sido construído no início das primeiras obras de construção do Mosteiro, onde se celebravam as cerimónias para todos os operários do estaleiro.

terça-feira, 4 de maio de 2010

As 7 Maravilhas de Portugal

Durante os próximos dias vamos falar um pouco das 7 maravilhas de Portugal, da sua história e arte, e como tal viemos falar, aqui, sobre como foi o processo de eleição das mesmas:
A escolha das 7 maravilhas de Portugal foi baseada em 793 monumentos nacionais classificados pelo IPPAR, à qual foi feita uma primeira selecção, realizada por peritos e da qual resultou uma lista de setenta e sete monumentos. Seguidamente foi feita uma nova escolha, realizada por um Conselho de Notáveis composto por personalidades de diversos quadrantes de onde saíram os vinte e um monumentos finalistas. A partir de 7 de Dezembro de 2006 e durante sete meses, foi disponibilizada, via internet, telefone e sms, entre outros meios, a votação que viria a eleger os sete monumentos preferidos dos portugueses. No dia 7 de Julho de 2007 foi feita a divulgação da Declaração Universal das novas sete maravilhas do mundo, tendo como palco o estádio do Sport Lisboa e Benfica em Lisboa onde foram apresentadas também as Sete Maravilhas de Portugal.

Bem-Vindos!

Este blog é dedicado ao nosso país e a quem o quer desvendar.
Portugal é um país cheio de história, natureza e vida. E vamos mostrar isso mesmo aqui neste
blog que todas as semanas fala de uma história diferente.
Fique connosco e redescubra o nosso país!